Estado do Rio de Janeiro tenta o fim da greve e da ocupação em 32 escolas estaduais.
Rio - A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) sinalizou que aceitará parte das reivindicações dos professores da rede, em greve há 43 dias. Entre as medidas, o órgão se comprometeu em realizar eleições para diretor de escolas e em reformular a grade de ensino. As propostas também fazem parte da lista de exigências dos estudantes que, há três semanas, iniciaram série de ocupações em 32 escolas. A medida pode significar o início do diálogo para por fim às paralisações.
A Seeduc afirmou, em nota, que não abre mão da gestão nas unidades. Depois de ser escolhido pela comunidade, o diretor-geral terá que cumprir um período definido de mandato e poderá ser afastado do cargo caso não cumpra sua função da forma planejada e com apresentação de resultados.
O órgão aceitou ainda o pedido de redução de carga horária dos servidores administrativos de 40 para 30 horas semanais, mas afirmou que a viabilidade dependerá da aprovação de projeto de Lei a ser apresentado à Alerj.
Outro ponto concedido pela secretaria refere-se à diminuição do número de exames do Sistema de Avaliação diagnóstica do Estado. Atualmente, o sistema é composto por três pequenos exames e uma prova maior, durante o ano letivo. A Seeduc afirmou que aceita reduzir uma ou duas avaliações menores, Saerjinhos, mas não abrirá mão de um Saerjinho e do Saerj no final do ano.
“Já percebemos que os avanços estão começando”, admitiu o coordenador do Sindicato dos Profissionais em Educação do Rio (Sepe/RJ), Marcelo Santana. “Prometeram diminuir as avaliações externas, mas queremos o fim”, enfatizou Santana. Segundo ele, a reunião com o governador em exercício Francisco Dornelles, que aconteceria ontem, foi adiada para sexta-feira, junto com a próxima rodada de negociações com a Secretaria de Educação.
As mudanças no órgão chegaram horas após a Defensoria Pública conseguir derrubar a liminar que autorizava a reintegração de posse do Colégio Estadual Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, primeira escola ocupada, no dia 21 de março. “Esperamos um parecer definitivo favorável para garantir a permanência dos estudantes de forma pacífica”, crê a defensora Eufrásia Maria, responsável pela Coordenadoria dos Direitos da Criança e do Adolescente.
A Seeduc afirmou, em nota, que não abre mão da gestão nas unidades. Depois de ser escolhido pela comunidade, o diretor-geral terá que cumprir um período definido de mandato e poderá ser afastado do cargo caso não cumpra sua função da forma planejada e com apresentação de resultados.
O órgão aceitou ainda o pedido de redução de carga horária dos servidores administrativos de 40 para 30 horas semanais, mas afirmou que a viabilidade dependerá da aprovação de projeto de Lei a ser apresentado à Alerj.
“Já percebemos que os avanços estão começando”, admitiu o coordenador do Sindicato dos Profissionais em Educação do Rio (Sepe/RJ), Marcelo Santana. “Prometeram diminuir as avaliações externas, mas queremos o fim”, enfatizou Santana. Segundo ele, a reunião com o governador em exercício Francisco Dornelles, que aconteceria ontem, foi adiada para sexta-feira, junto com a próxima rodada de negociações com a Secretaria de Educação.
As mudanças no órgão chegaram horas após a Defensoria Pública conseguir derrubar a liminar que autorizava a reintegração de posse do Colégio Estadual Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, primeira escola ocupada, no dia 21 de março. “Esperamos um parecer definitivo favorável para garantir a permanência dos estudantes de forma pacífica”, crê a defensora Eufrásia Maria, responsável pela Coordenadoria dos Direitos da Criança e do Adolescente.
FONTE: Jornal O DIA
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