Árvore de Natal na lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro-RJ, será inaugurada no sábado (12).
(Foto Divulgado)
Após o vendaval do dia 20, que destruiu a estrutura metálica da árvore, foram necessários dez dias de trabalho para o maior símbolo natalino da cidade ser reconstruído. Em vez dos 85 metros, altura que a colocou no Guinness Book of Records, a árvore terá 53 metros, como já havia sido anunciado.
O tema da cenografia da árvore de Natal da Lagoa, “O Natal da Renovação", não poderia ser mais apropriado. Na madrugada do dia 20 de novembro, diante dos ventos que atingiram a cidade, ela se partiu ao meio. A montagem da estrutura começou no dia 16 de setembro, perto do Parque dos Patins, e sua apresentação a cariocas e turistas, com shows e queima de fogos, estava inicialmente marcada para o dia 28 de novembro. Empresa responsável pela construção, a Backstage informou que a árvore sofreu muitos danos.

A árvore quebrou por volta das 4h40m do dia 20, sendo que seu transporte para o centro da Lagoa estava marcado para as 5h. A estrutura virou um emaranhado de ferros. A estrela que ficava no topo foi parar dentro d’água: uma equipe de engenheiros e operários que estava no local para avaliar os estragos a resgatou pela manhã. A Backstage afirma que a estrutura foi projetada com características semelhantes às de uma plataforma de petróleo, capaz de suportar ventos de até 120km/h. A ventania de sexta-feira foi considerada “atípica” pela empresa.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou às 5h, pouco depois da chegada de uma frente fria, ventos de 31km/h na estação meteorológica do Forte de Copacabana. A intensidade, de acordo com a escala de Beaufort, é correspondente à de uma brisa forte. No mesmo horário, rajadas chegaram a 59km/h na Restinga de Marambaia.
Em outros anos, ventos mais intensos não comprometeram a estrutura. No fim de 2013, ela se manteve intacta mesmo com rajadas de até 85km/h. Já em 2003, uma ventania de mais de 60km/h fez com que ela se soltasse da margem e fosse parar num banco de areia próximo ao canal do Jardim de Alah. O incidente, no entanto, não adiou sua inauguração.
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