Bancários negociam reajuste e ameaçam entrar em greve na próxima semana.

     Representantes de banqueiros e bancários vão se sentar à mesa de negociações, amanhã, sexta-feira, para tentar fechar o reajuste da categoria, cuja data-base é 1º de setembro. Os trabalhadores cobram uma correção de 16%, dos quais 5,7% são equivalentes a aumento real. Em 2014, o ganho acima da alta do custo de vida foi de 2,02%. Se a oferta não agradar, os empregados poderão parar suas atividades já na semana que vem.

      Para Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), a correção salarial para recuperar as perdas da inflação é uma obrigação dos bancos. Já o ganho real, segundo ele, é totalmente possível, uma vez que o setor cresce apesar do momento econômico difícil do país:

     — Não estamos falando de um setor em crise, mas de muita pujança. Gostaria que não houvesse sequer a possibilidade de greve. A responsabilidade está nas mãos dos banqueiros. Se os bancos assumirem uma posição de intransigência ou provocação, pode haver greve. Não repor a inflação é inimaginável. Acho que o setor poderia atender tudo perfeitamente. Mas estou esperançoso, pois uma greve teria reflexo em vários setores — afirmou.

     A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) informou, em nota, que espera que a contraproposta para as cláusulas econômicas, que será apresentada na sexta-feira, “seja suficiente para fechar um acordo e encerrar a campanha salarial”.

     A pauta de reivindicações dos bancários foi entregue à Fenaban em 11 de agosto. E os dois lados já se reuniram quatro vezes. Entre as reivindicações estão participação nos lucros referente a três salários mais R$ 7.246,82, um piso salarial de R$ 3.299,66, 14º salário, fim de metas consideradas abusivas, ampliação das contratações e mais segurança nas agências.



FONTE: EXTRA

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