Chile ganha da Argentina nos pênaltis e é campeão da Copa América pela primeira vez.

     

Após o 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, o drama dos pênaltis. A equipe da casa aproveitou todas as suas quatro cobranças, e os argentinos, que já tinham sido vice-campeões da Copa do Mundo do Brasil, no ano passado, quando perderam de 1 a 0 da Alemanha, na prorrogação, converteram apenas um dos três pênaltis que bateram.
     Pela Argentina, apenas Messi fez o seu. Higuaín isolou e Bravo defendeu o de Banega. Pelo Chile, Fernandéz, Vidal, Aránguiz e Sánchez fizeram e garantiram o 4 a 1. O último pênalti, de Sánchez, foi o símbolo de um time chileno alegre, que sabe jogar em busca do gol e privilegia o talento. Ele deu uma cavadinha no meio do gol.

EQUILÍBRIO NA PARTIDA

Em um primeiro tempo equilibrado, o gol andou rondando as redes dos dois goleiros. Diante de um Nacional, com 45.693 pessoas, e coberto de vermelho, Sanchéz recebeu de Valdívia e foi bloqueado por Demichelis. Ainda assim, a bola sobrou para Vidal chutar e obrigar o goleiro Romero a fazer a primeira grande defesa.

Levou dez minutos para a Argentina responder. Após cobrança de escanteio de Messi, Agüero completou e Bravo defendeu.

Nem trinta minutos haviam passado quando Di Maria deixou o campo. Ele reclamou de dores na coxa direita e foi para o banco dando a vaga a Lavezzi. Foi a segunda vez que a Argentina ficou sem o jogador em uma final. No Maracanã, diante da Alemanha na decisão da Copa de 2014, ele desfalcou a equipe.

E Lavezzi quase fez o primeiro na última jogada da etapa. Aos 47, depois de excelente jogada de Pastore na linha de fundo, onde deixou os marcadores perdidos com apenas um corte antes de tocar para o meio da área. Lavezzi estava lá para chutar de primeira e obrigar Bravo a defender outra.

O bom começo do Chile dava a impressão de que o segundo tempo seria eletrizante. Mas após a cabeçada de Vidal que Romero defendeu logo com um minuto, o ritmo caiu. Os dez minutos seguintes foram de domínio chileno, sem que isso se revertesse em ameaça concreta.


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Caminhando para o fim, o jogo teve um lampejo do que poderia ter sido no segundo tempo. Aos 37, Aranguiz lançou Sanchéz, que, de primeira, chutou cruzado, rente à trave.

Sumido, Messi apareceu aos 44, quando bateu falta na direção de Rojo, que foi puxado e caiu na área: pênalti que o juiz colombiano Wilmar Roldán ignorou.

Já nos acréscimos, um contra-ataque fulminante da Argentina quase terminou em gol: Messi conduziu a bola e tocou para Lavezzi, que cruzou para Higuaín. Mas ele chegou atrasado e tocou para fora.

Na prorrogação, a maior chance foi do Chile, com 15 minutos da primeira etapa. Sanchéz aproveitou uma furada de Mascherano no meio-campo em da entrada da área, chutou por cima do travessão de Romero.

No segundo tempo, as seleções pouparam fôlego e emoções. Nos pênaltis, Messi já virava o rosto e olhava para baixo diante do chute para o alto de Higuaín. Assistiu às cobranças distante alguns passes do grupo. Pelo segunda final consecutiva, a Argentina foi vice. A espera vai continuar...

CHILE 0 (4) X (1) 0 ARGENTINA

Chile: Claudio Bravo, Isla, Medel, Silva e Beausejour; Díaz, Aránguiz, Vidal e Valdivia (Fernandéz); Vargas (Henríquez) e Sánchez. Técnico: Jorge Sampaoli.

Argentina: Romero, Zabaleta, Demichelis, Otamendi e Rojo; Mascherano, Biglia e Pastore (Banega); Di Maria (Lavezzi), Agüero (Higuaín) e Messi. Técnico: Tata Martino.

Cartões Amarelos: Medel, Silva, Díaz, Aránguiz, Rojo, Mascherano e Banega.


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     Gols: Na disputa de pênaltis, Fernandéz, Vidal, Aránguiz e Sánchez, pelo Chile; Messi, pela Argentina.
Local: Estádio Nacional de Santiago.
Público: 45.693.

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